quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Tipos de Raízes, Caules e Folhas

Raízes: 



                          Pivotante Central  (Mamona)            Fasciculada ou Axial (Pé de Galinha)
                                                              Tuberosa (Batata Doce)     
                                                 


Caules: 




 Colmo (Cana-de-Açúcar)                 Haste (Chuchu)     
 
                                                                                                                                                                         

   Estipe (Palmeira)



Folhas:



                                 Alternadas (Orquídea)                        Composta (Samambaia)                                                                              


                                                                Simples (Bananeira)




quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Cultura da Abóbora e suas ultilidades

                
 
               
      Falando da cultura da abóbora, estamos tratando de uma família com cinco tipos de espécies diferentes,  dentre elas as mais conhecidas em nossa região, é o cambotiá, a moranga e a abobrinha.
    É uma cultura anual, rasteira que se desenvolve melhor em ambientes quente e temperados com solos extremamente úmidos, sua reprodução é sexuada, o seu plantio pode ser feito durante todo ano, é semeado em média de 2 a 3 sementes por cova, que deve ser adubada irrigada, a colheita é feita à cerca de 85 à 150  dias após o plantio isso dependerá bastante da temperatura ambiente, da umidade do solo da presença de luz solar e de demais fatores naturais, um dos indícios que está na hora da colheita é o amarelamento do talo .
    A comercialização da abóbora é feita para vários tipos de consumo e de utilização, a principal é a comercialização do fruto para a alimentação dos brasileiros que é consumida de varias formas, como mistura, doces as sementes como aperitivos, mas também o fruto e bastante comercializado para fins artesanais, para ornamentações, a moranga principalmente. A melhor época para a comercialização é de janeiro á maio quando os preços estão em alta. 

A diversidade de abóboras no Brasil e sua relação histórica com a cultura

Avariedades-crioulas-de-aboborass abóboras pertencem ao gênero Cucurbita (família Cucurbitaceae), que compreende várias espécies silvestres e domesticadas nativas das Américas. Cinco espécies de Cucurbita foram domesticadas há milhares de anos e compreendem as hortaliças conhecidas como abóboras, morangas, gilas, mogangos e abóboras ornamentais: Cucurbita maxima, Cucurbita moschata, Cucurbita ficifolia, Cucurbita argyrosperma e Cucurbita pepo.
Quando os primeiros navegadores portugueses desembarcaram em terras brasileiras, há cinco séculos, os indígenas cultivavam suas próprias variedades de abóboras. Naquela época, elas eram o terceiro produto agrícola em ordem de importância para os indígenas, sendo suplantadas apenas pela mandioca e pelo milho. As abóboras cultivadas pelos índios brasileiros foram levadas para a Europa pelos portugueses, enquanto que os espanhóis, que colonizaram outros países das Américas, levaram para lá as variedades de abóboras cultivadas pelos astecas, maias e incas. As abóboras fizeram sucesso e circularam rapidamente entre os diferentes países do Velho Mundo, chegando à Alemanha e à Itália ainda no século XVI. Quando os imigrantes alemães e italianos vieram ao Brasil, no século XIX, trouxeram consigo sementes de suas próprias seleções de abóboras, para seguir cultivando no Brasil aquelas que já haviam sido incorporadas à sua cultura havia três séculos.
gilaAssim, atualmente, existe no Brasil o seguinte cenário: alguns agricultores ainda mantém suas variedades crioulas de abóboras, realizando seleção recorrente para os tipos de frutos que mais lhe agradam, de acordo com suas preferências pessoais, ditadas por sua cultura. Um pequeno número desses agricultores tem papel de destaque nessa dinâmica de conservação in situ / on farm, atuando como guardiões dessas sementes, que são passadas de geração a geração e são objeto de trocas entre parentes e vizinhos. O maior número de variedades crioulas em cultivo no país é das espécies Cucurbita maxima e Cucurbita moschata. A primeira apresenta grande variabilidade genética para características morfológicas externas do fruto, como tamanho, formato, cor e textura da casca, o que resulta em uma diversidade de nomes atribuídos para cada tipo, como abobrinha, abóbora, abóbora-crioula, abóbora-cogumelo, abóbora-coração-de-boi, abóbora-gaúcha, moranga e moranga-de-bunda, entre outros. Já os frutos de Cucurbita moschata, conhecidos popularmente como abóbora-de-pescoço, moranga ou abóbora-menina, representam uma importante reserva de alimento para animais domésticos (principalmente suínos e bovinos), além de serem bastante utilizados no preparo de doces – em calda e em pasta – e também de pratos salgados (quibebe, sopas e cozidos).
A maior diversidade de Cucurbita em cultivo no país é mantida pelos agricultores da Região Sul, onde podem ser encontradas as cinco espécies domesticadas de Cucurbita, como resultado do processo histórico de colonização. Nesse contexto, agricultores descendentes de portugueses mantêm variedades crioulas de Cucurbita pepo, cujos frutos de casca bastante dura e polpa fibrosa, denominados mogangos, são apreciados no preparo de "mogango caramelado" e também em pratos salgados. Em número bem menor, alguns descendentes de portugueses no Sul do país também mantêm variedades crioulas de gila (Cucurbita ficifolia), com frutos de casca extremamente dura e com polpa branca e muito fibrosa, utilizados no preparo de um doce típico português, denominado "doce de gila", cuja textura é semelhante ao doce de fios-de-ovos, mas com coloração branca e sabor característico.
http://www.slowfoodbrasil.com/images/alimentacao-e-cultura/variedade-crioula-de-cucurbita-maxima-foto-camila-schinestsck.jpg

Fonte:http://www.slowfoodbrasil.com/textos/alimentacao-e-cultura/501-aboboras-e-cultura

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Cultivo e Adubação de Abóboras

Introdução

    No Brasil, o termo abóboras designa plantas do gênero Cucurbita, que recebem em cada região do país diferentes nomes. Sua importância relaciona-se principalmente ao valor alimentício e à versatilidade culinária dos seus frutos. As sementes de abóboras são consideradas suplementos protéicos e são muito apreciadas em algumas regiões.
Tipos de Solo e Preparo.
   Solos profundos, friáveis, bem estruturados, que ocorrem em áreas de relevo plano a suavemente ondulado e com facilidade de água para irrigação. As áreas de solos aluviais, com boa drenagem e não sujeitas a inundação são muito recomendadas.
    A maioria dos solos serve para o  cultivo das abóboras, se devidamente preparados. Para terrenos novos recomenda-se uma aração a 20 cm de profundidade nas baixadas e 25 cm de profundidade nas encostas. Em terrenos já cultivados e que não precisam de calagem, a aração pode ser feita por ocasião do plantio. É preciso compreender como manejar a fertilidade do solo e usar da forma mais vantajosa os corretivos e fertilizantes para se conseguir o retorno econômico esperado. Por isso é recomendado  fazer a análise de solo. Como regra, basta coletar 20 subamostras simples por gleba a uma profundidade de 20cm, que sejam representativas da área a ser cultivada.  As subamostras são coletadas procedendo-se a um caminhamento em ziguezague, terminando com a mistura de todas elas, que contituirá uma amostra composta.  Esta deve ser enviada imediatamente a um laboratório de análise credenciado, devidamente identificada.

Abobrinha cresce em caramanchão de uva


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Produtores de uva de São Miguel Arcanjo, na região de Sorocaba (SP), encontraram uma forma de aproveitar os caramanchões que sustentam as parreiras para obter renda extra na entressafra. Enquanto as videiras perdem as folhas e "descansam" na época de dormência, que coincide com o inverno, as estruturas são aproveitadas para produzir abobrinhas. A técnica, usada por 10% dos mil produtores de uva do município, é uma boa saída para melhorar a renda dos produtores, segundo o agrônomo Marcos Mendes, da Casa da Agricultura local. "Como a uva só dá dinheiro uma vez por ano, é uma forma de o produtor amenizar custos com a cultura."
A abóbora da variedade menina brasileira, colhida verde, vai muito bem nos caramanchões das videiras. Como seu ciclo é rápido, possibilita a produção sem interferir no ciclo da uva, cujas plantas ficam em estado de dormência vegetativa entre maio e agosto. As abobrinhas ficam penduradas no caramanchão e, sem contato com a terra, adquirem cor uniforme. Também pode ser cultivada, no chão, outra variedade de ciclo mais rápido: a abobrinha de 40 dias. "Adubos e insumos usados nessas culturas servem também para a uva", diz. O cuidado a ser tomado, segundo o agrônomo, é com as infestações de míldio e oídio, pragas que atacam as aboboreiras e são transmissíveis às videiras. "É preciso estar atento e fazer a pulverização adequada."
   Cultivo "aéreo" - O viticultor Airton Rios da Silva plantou 700 pés de abóbora sob o caramanchão que sustenta 900 pés de uvas niágara. Ele fez a condução das plantas com estacas e, em 60 dias, começou a colher. O que se vê, agora, são as abobrinhas "aéreas", penduradas no parreiral. As videiras foram atingidas pelo granizo no fim do ano passado e terão de sofrer uma poda drástica para voltar à produção normal. "Eu ia perder pelo menos um ano de produção e ficar com essa estrutura toda ociosa", diz. "Com a abobrinha, estou livrando o prejuízo." Os pés de abóbora produzem durante 120 dias.
   Limpas e bonitas - As abobrinhas, sem contato com o solo, ficam limpas e bonitas. O ataque de pragas e insetos também é menor e, conseqüentemente, a produção é 25% maior do que no chão. "As plantas aproveitam o solo bem tratado dos parreirais", conta Silva, que no meio do mês de abril vendia a caixa de 22 quilos por R$ 18,00. O preço bom entusiasmou outro produtor, Gilmar Nunes de Souza, até então acostumado a cultivar abóboras da forma convencional, com os pés espalhando-se pelo solo. "Estou tentando arrendar os caramanchões de produtores que pararam com a uva para cultivar a abobrinha".

Fonte:http://hortaeflores.blogspot.com.br/2010/03/cultivo-e-adubacao-de-aboboras.html

Cultura da Abóbora


Abóboras e morangas

Clima

A abóbora e a moranga são plantas que crescem melhor em clima quente, com temperaturas acima de 18°C. As plantas dificilmente sobrevivem em temperaturas abaixo de 10°C e o plantio em pequenas estufas pode ser inviável, pois geralmente a planta cresce bastante.

Luminosidade

As abóboras e morangas podem ser cultivadas em locais ensolarados ou com sombra parcial, desde que haja uma boa luminosidade.

Solo

Cultive em solo bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica e com boa disponibilidade de nitrogênio.

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado. Plantas adultas têm raízes profundas e podem ser irrigadas mais esparsamente.
A planta geralmente cresce bastante, assim uma vara pode ser fincada verticalmente no local onde as sementes são plantadas para marcar o centro da futura planta, permitindo direcionar a irrigação e evitar o desperdício de água.

Plantio

Plante as sementes de abóbora ou moranga no local definitivo na horta, fazendo covas de 45 cm de profundidade e 60 cm de diâmetro para cultivares cujas plantas tem grande porte, e de 30 cm de profundidade e 50 cm de diâmetro para outros cultivares. A terra retirada de cada cova deve ser adubada com esterco bem curtido, húmus de minhoca ou composto orgânico. Após fechar a cova com a terra já adubada, irrigue e coloque 2 ou 3 sementes a cerca de 2 cm de profundidade.
As sementes também podem ser plantadas em vasos pequenos, saquinhos plásticos ou copinhos de 10 cm de altura e 5 cm de diâmetro feitos com papel jornal. O transplante das mudas de abóbora ou moranga para a horta pode então ser feito quando as mudas têm três folhas definitivas.

Tratos culturais

Uma adubação pode ser feita se as plantas não estão crescendo vigorosamente.
A presença de insetos polinizadores, principalmente abelhas, é necessária para a polinização das flores e a formação dos frutos. Se não houver abelhas e não houver formação de frutos, realize a polinização das flores manualmente com a ajuda de um pequeno pincel de cerdas suaves, lembrando que a planta produz flores que podem ser masculinas, que produzem pólen e não formam frutos, e femininas, que formam os frutos se polinizadas com o pólen das flores masculinas (cada planta têm ambos os gêneros de flores). Cultivares híbridos de abóbora e moranga produzem poucas flores masculinas e não produzem pólen, assim cultivares de abóbora ou moranga devem ser cultivados no mesmo local para que a polinização dos híbridos seja possível.

Colheita

A colheita da abóbora ou da moranga pode começar de 85 a 150 dias depois do plantio, dependendo do cultivar e das condições de cultivo. Colha a abóbora ou a moranga quando o talo do fruto ficar amarelo ou marrom, podendo até chegar a rachar em alguns cultivares. Se a abóbora ou moranga não for consumida em breve, colha o fruto com o maior talo possível. Frutos sem talo podem estragar mais rápido e são menos valorizados quando são utilizados para fins de decoração.
As folhas e flores também podem ser utilizadas como alimento, e as sementes de alguns cultivares são usadas como aperitivo, depois de torradas e salgadas.

Fonte:http://hortas.info/como-plantar-ab%C3%B3bora-e-moranga